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Paulo de Souza Tavares, Pedagogo
Paulo de Souza Tavares
Comentário · há 7 anos
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Paulo de Souza Tavares, Pedagogo
Paulo de Souza Tavares
Comentário · há 7 anos
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Paulo de Souza Tavares, Pedagogo
Paulo de Souza Tavares
Comentário · há 8 anos
⁠⁠⁠Prezada Fátima Miranda, parabéns pelo artigo.
Esperamos que essa realidade mude o Brasil ou o Brasil mude essa realidade.
Já tive a oportunidade, mais uma vez, aqui de expressar minhas opiniões no tocante ao tema “violência contra a mulher”, em qualquer natureza. Basicamente é uma repetição.
Por que um “homem” precisa humilhar uma mulher? Que prazer pode sentir na dor de outrem? Temos várias respostas, primeiro, é que não há organismos que possuam políticas e leis que coíbam, prendam, apliquem uma lei com mais eficácia, isto é, não abrandem a punição, mais do que já está abrandada.
A lei ajuda o agressor, pois se for preso ficará pouco tempo na prisão, enquanto que a mulher quando não é morta sobrevive com a violência física e psicológica para o resto da vida. E pensar que todo aparato jurídico se reveste de proteção ao agressor, a começar pelos “Direitos Humanos”. Mulher não participa do contexto Direitos Humanos.
Segundo e tantas outras respostas, que não há interesse em melhorar as leis e melhorar sua aplicabilidade. O sistema prisional falido da mesma forma.
Cada vez mais ouvimos as notícias de mulheres sofrendo esses e outros tipos de violências. A mais recente, aqui em Salvador, é que uma cantora ao tentar proteger sua irmã vítima de um assédio, culminou por ser agredida por um taxista.
Organismos nas esferas municipal, estadual e federal, além de setores sociais, mídias e políticos em geral, participam muito pouco de um processo sólido para essa mudança.
A
Lei Maria da Penha já “nasceu” aprisionada, agredida e violentada. Aprisionada porque as medidas não saem do papel e da gaveta. Agredida porque nada se faz para difundir sua aplicação que já é ineficaz. Violentada porque, assim como a mulher, perde seu valor, perde sua integridade e não tem efeito como Lei. Se tem, é muito pouco.
Em casa, vivem aprisionadas pela própria violência e pelo Estado. Ou discam 180 ou permanecerão aprisionadas, pois faltam ações ou políticas públicas, repito, que enfatizem o combate a esse tipo cruel de violência.
Em outras situações, Fátima, já tive a oportunidade de expressar minha opinião, aqui no JusBrasil, de que no Brasil a violência contra a mulher é permissível até que a mulher denuncie. A grande questão para a sua pergunta é que: sobre o tema “violência contra a mulher” é que no Brasil trata-se a consequência, a partir da denúncia, ao invés de tratar a causa. Dessa forma, espera-se a mulher ser agredida para saber o que aconteceu e o que fazer.
Quem já viu a mídia divulgar propaganda exaustiva sobre o combate à violência, notadamente, direcionada ao público masculino? Propaganda exaustiva na mídia digo, em outdoor nas ruas, estádios, em cinemas, teatros, veículos, empresas, praias, período de festas, trio elétricos, entre outros lugares? Já houve alguma propaganda escrita “Homem, seja o primeiro a proteger sua esposa, companheira, filha. Não à violência contra a Mulher!”? Já viu em algum órgão?
Parabenizo a "Frente Parlamentear dos Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher", eu ainda não tinha visto esse vídeo. Assim, já é uma realidade em busca das causas.

O ENEM do ano passado teve como tema da redação "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira” (pelo qual eu participei) e a mídia divulgou pessoas que foram contra o tema, pois achavam que era um tema"saturado"e"sem cabimento". A mídia fez esse enfoque quando deveria mostrar tantos quantos foram a favor e tantos casos (número de cinquenta e cinco, entre as que sofreram ou presenciaram casos de violência) de denúncias feitas através da redação, naquele ENEM, de mulheres agredidas e violentadas.
Portanto, o sentir prazer através da dor das mulheres tem um gosto de impunidade e descaso para continuar. Acabar com esse tipo de humilhação é sair da estagnação cultural.
Excelente seu artigo, mas não podemos deixar apenas aqui nos artigos.
No Brasil isso está difícil de acontecer, pois, aqui é um País que nos governos possuem três tipos de situações: 1) as pessoas que fazem com que as coisas aconteçam... 2) as pessoas que veem as coisas e nada fazem... e, 3) as pessoas que perguntam o que foi que aconteceu?
Localize em qual ou quais situações estão os governos com suas políticas que cuidam desse assunto.
Mais uma vez, parabéns pelo artigo.
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Paulo de Souza Tavares, Pedagogo
Paulo de Souza Tavares
Comentário · há 8 anos
⁠⁠⁠Prezada Camila Vaz, excelente matéria.
Esperamos que essa realidade mude o Brasil ou o Brasil mude essa realidade.
Não é nenhuma novidade a situação do sistema prisional nesse País. Na verdade, gostaria de saber se o Ministério da Justiça, Superior Tribunal Federal, Ministério Público, Superior Tribunal de Justiça, Defensorias, OAB, organismos de direitos humanos, enfim, organismos nessas áreas das esferas municipal, estadual e federal, além de setores sociais, mídias e políticos em geral, participam de um processo sólido para essa mudança?
No sistema masculino como feminino existe o excesso da população, a violência psicológica e falta de condições dignas nos presídios.
Discordar das Pastorais Carcerárias é simples, no entanto, quem apresenta soluções, quem oferece mudanças?
Nesse processo já está incutido a violência à mulher como coisa normal. Prisioneiras nos cárceres ou prisioneiras em suas casas, nada muda, só o local.
Se a mulher é discriminada no processo da abordagem e no tratamento nas prisões, não é diferente que essa situação demonstre descaso pelos governos e pela má aplicação das leis. Como vemos nessas áreas constantes dos vídeos, nas grandes cidades também não são diferentes.
A
Lei Maria da Penha já “nasceu” aprisionada, agredida e violentada. Aprisionada porque as medidas não saem do papel e da gaveta. Agredida porque nada se faz para difundir sua aplicação que já é ineficaz. Violentada porque, assim como a mulher, perde seu valor, perde sua integridade e não tem efeito como Lei. Se tem, é muito pouco.
Em casa vivem aprisionadas pela própria violência e pelo Estado. Ou discam 180 ou permanecerão aprisionadas, pois faltam ações ou políticas públicas que enfatizem o combate a esse tipo cruel de violência.
Em outras situações, Camila, já tive a oportunidade de expressar minha opinião, aqui no JusBrasil, de que no Brasil a violência contra a mulher é permissível até que a mulher denuncie.
Quem já viu a mídia divulgar propaganda exaustiva sobre o combate à violência, notadamente, direcionada ao público masculino? Propaganda exaustiva na mídia, em outdoor nas ruas, estádios, em cinemas, teatros, veículos, empresas, praias, período de carnaval, trio elétricos, entre outros lugares? Já houve alguma propaganda escrita “Homem, seja o primeiro a proteger sua esposa, companheira, filha. Não à violência contra a Mulher!”?
Pois bem, se do lado de fora dos presídios nada é feito, pois as medidas protetivas apenas assustam ainda mais as mulheres, como negar as ocorrências internas?
Para dar um exemplo, hoje tem-se uma novela que mostra violência contra a mulher. O povo aceita. E existirão outras novelas.
O ENEM do ano passado teve o tema da redação "Violência contra a mulher" (pelo qual eu participei) e a mídia divulgou pessoas que foram contra o tema, pois estava "saturado" e "sem cabimento". Fez isso quando deveria mostrar tantos quantos foram a favor e tantos casos (número de onze, se não me engano) de denúncias feitas através da redação nesse ENEM de mulheres agredidas e violentadas.
Portanto, vamos denunciar sempre, se os cárceres acabarão, não é o caso discorrer nesse momento, mas com certeza se novas políticas públicas, como na áreas da saúde, educação, moradia, emprego, transportes, financeira, segurança e atualização das leis, ocorrerem, com certeza, os cárceres ficarão vazios e não mais existirão, mas no Brasil isso está difícil de acontecer, pois, aqui é um País que nos governos possuem três tipos de situações: 1) as pessoas que fazem com que as coisas aconteçam... 2) as pessoas que veem as coisas e nada fazem... e, 3) as pessoas que perguntam o que foi que aconteceu? Localize em que situação estão as pessoas dos governos que cuidam dos cárceres.
Parabéns pelo artigo.
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